quinta-feira, 10 de abril de 2014

Reeducação alimentar em família

Da Redação04/04/2014

Muita gente se pergunta o que leva uma família inteira a comer mal. A nutricionista clínica Alessandra Coelho, membro da Câmara Técnica do Conselho Regional de Nutrição (CRN3), tem a resposta: “Os hábitos alimentares são formados desde a infância, quando o bebê deixa de ingerir apenas o leite materno para também consumir comida. E para que essa nova rotina nutricional seja adequada, é preciso que desde cedo o pequeno seja conduzido pela família a ingerir alimentos saudáveis regularmente”. 

Quando esse estímulo não acontece, o padrão alimentar pode ser prejudicado pelo excesso de pratos com alta densidade calórica, ricos em gordura, açúcar e sódio, e pobres em vitaminas e minerais. “Além disso, os filhos imitam os pais até à mesa. Por isso, o bom exemplo também é fundamental”, lembra a nutricionista, que reconhece que mudar a rotina não é tarefa fácil. Por outro lado, há a vantagem de se fazer uma mobilização em família: um ajuda o outro, a motivação e a cooperação são maiores e os riscos de sair da dieta ou de alguém pedir uma pizza ou fazer um bolo incrementado são bem menores.

O sucesso mora aqui!

Para que a reeducação alimentar realmente aconteça, a nutricionista avisa que é fundamental que todos fiquem responsáveis por fazer uma compra saudável no supermercado e na feira ou horti-fruti e por preparar as refeições com consciência. Ou seja, sem fazer frituras, carregar nos molhos ou usar muitos produtos industrializados, por exemplo.

Os cuidados devem ser estendidos ao comer fora de casa. “Entre os lugares mais bacanas para a família frequentar estão os restaurantes por quilo, que costumam ter uma boa variedade de preparações, algumas saudáveis, várias nem tanto. Daí a importância de moderar nas quantidades e compor o prato com todos os grupos alimentares: salada de folhas com legumes, arroz integral, feijão e uma carne magra”, ensina Alessandra Coelho.

Outras boas pedidas são a culinária japonesa, desde que ninguém exagere no shoyu e fique com as opções mais magrinhas, como sushi, sashimi, temaki, yakissoba, tepan, missoshiro e shimeji; e a árabe, com direito a quibe assado ou cru, kafta, tabule, charuto de folha de uva, abobrinha recheada, cuscuz marroquino e homus. Até o italiano é permitido, desde que o molho não tenha creme de leite nem queijo e a porção esteja adequada. Melhor ainda se a massa acompanhar vegetais, como o macarrão com brócolis ou abobrinha.
(http://www.atmosferafeminina.com.br/Saude/Saude_para_todos/De_olho_na_balanca/Reeducacao_alimentar_em_familia)

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